Fontes: DETRAN, DATASUS, DPRF.
(Atualizado em 5/01/2019)
População: 10,8 milhões de habitantes em 2010, 11,2 em 2015. Frota de veículos: 5,16 milhões em 2010, 7,14 em 2016. Superfície: 199.000 km2. Capital: Curitiba
DETRAN, ano 2011: 1.907 mortos (no local do acidente). 2.960 em 2012, 2.618 em 2013, 2.628 em 2014, 1.657 em 2015, 1682 em 2016.
Ministério da Saúde (DATASUS), óbitos ocorridos no Estado: 3.629 em 2012, 3.161 em 2013, 3.067 em 2014, 2.670 em 2015.
DPRF, mortos nas rodovias federais do Estado: 715 em 2010, 725 em 2011, 838 em 2012.
O Detran publica anuários estatísticos detalhados, disponíveis a partir de 2005, incluindo,entre outros dados
O Ministério da Saúde fornece também, através da base de dados DATASUS, os números de mortos em acidentes e a sua repartição por categoria de usuários.
As estatísticas do DETRAN são sempre inferiores às do Ministério da Saúde mas a proporção entre as duas ficou relativamente estável até 2011. Neste período, o número do Detran se manteve entre 51% e 60% do número do Ministério. Isto se deve ao fato que o Detran registrava somente como mortes os óbitos ocorridos no local do acidente. Outra estatística do Ministério da Saúde mostra que a proporção de vítimas fatais que falecem na via pública, isto é, no local do acidente ou a caminho do hospital, é somente da ordem de 50 a 55%. Pode se concluir disto que essas duas estatísticas do Detran e do Datasus são coerentes.
Tal coerência é extremamente importante, pois fortalece a credibilidade das duas fontes
Tendo em vista as características dessas duas fontes, recomenda-se considerar
A taxa de motorização aumenta sistematicamente cada ano, passando de 28 a 64 veículos por 100 habitantes entre 2002 e 2015.
O índice de mortos sobe de 26 a 34 mortos por 100.000 habitantes entre 2002 e 2012 e cai a 24 em 2015.
O gráfico abaixo permite comparar a evolução dos níveis de motorização e de mortalidade no Estado, na Região Sul da qual faz parte, e no Brasil inteiro, entre 2002 e 2015.
Cada curva passa sucessivamente, da esquerda para a direita, por catorze pontos representando a situação nos catorze anos do período 2002-2015, nesta ordem. As coordenadas de cada ponto são a taxa de motorização e o índice de mortos no Estado, na Região, ou no Brasil no ano correspondente. É possível, então, comparar o progresso da motorização e as suas consequências no estado, na região e no país.
A taxa de motorização do Paraná evolui exatamente como aquela da região Sul e é muito maior que a média do Brasil: 64 veículos por habitante em 2015 em vez de 46 na média do Brasil.
Em termos de mortalidade, o Estado é mais perigoso que a região e que o Brasil : 24 mortos por 100.000 habitantes no Estado em 2015, em vez de 18 em média no Brasil.
Evolução dos acidentes nas rodovias federais do Paraná de 2007 a 2016, localização dos acidentes e análise de segmentos críticos nas rodovias BR 116-PR e 277-PR.
(Revisado em 14/02/2017)
Anuários estatísticos, de 2005 a 2016 e seleção de dados.
Mortos em acidentes de trânsito, de 2002 a 2015
Local de óbito
Vítimas hospitalizadas de 2002 a 2007
Vítimas hospitalizadas de 2008 a 2012