A maioria dos trechos mais perigosos das rodovias federais são trechos suburbanos: acessos a grandes cidades ou travessias. Veja as características dos acidentes nestes trechos.
Estes trechos foram construidos inicialmente em zonas rurais, as quais passaram, progressivamente, a ser densamente urbanizadas. As condições de trânsito mudaram completamente. O tráfego de longa distância teve de conviver com o tráfego local e os problemas decorrentes: paradas freqüentes, estacionamento, interseções. A presença de muitos pedestres, ciclistas e motociclistas aumentou consideravelmente os riscos de acidentes.
As estatísticas de acidentes e de vítimas nestes trechos traduzem situações extremamente perigosas: médias de 28 acidentes, 1,4 mortos e 14 feridos por quilômetro e por ano.
Em função das avaliações do IPEA, o custo médio dos acidentes nos trechos desta seleção é da ordem de 1,5 Milhão de Reais por quilômetro e por ano.
Comparação dos dados de 2005 e 2008
Nestes segmentos que atravessam zonas densamente urbanizadas, sessenta por cento das vítimas fatais são pedestres, ciclistas e motociclistas.
Nestes segmentos, menos de trinta por cento dos acidentes fatais acontecem em pleno dia.