Os profissionais da motocicleta reclamam que são vítimas de muito preconceito da sociedade, que os vê como os vilões das ruas.
Artigo publicado pelo Senado na revista « Em discussão », em número especial, com título « Explosão de motos e mortes » de Novembro 2012 (página 15).
1. “A maior dificuldade é a discriminação. Mas sobre uma moto está um pai de família, um cidadão que busca o sustento de sua casa, para seu filho e para sua esposa”
Valter Ferreira da Silva, presidente do Sindicato dos Motociclistas Profissionais do Rio Grande o Sul (Sindimoto-RS)
2. “Existe a necessidade de mudança de paradigmas em relação ao uso da motocicleta. Ela é vista como a grande vilã no trânsito. Temos um grande número de acidentes que precisa ser diminuído, mas não podemos esquecer que a moto faz parte da sociedade e é utilizada no transporte de muitas pessoas, principalmente no interior do país. Precisamos de políticas que levem segurança e conforto a essas pessoas”
Maria Cristina Alcântara Andrade Hoffmann, coordenadora-geral de Qualificação do Fator Humano no Trânsito, do Denatran
3. “Quando nos discriminam, nos colocam no mesmo patamar dos que não são organizados e nem querem se organizar”
Orlando Bindá dos Santos, da União Estadual dos Mototaxistas do Estado do Amazonas
4. “O estereótipo raso e preconceituoso do motoboy como paradigma explicativo do fenômeno da motocicleta nos centros urbanos é de uma insensibilidade sociológica completa. É sempre conveniente encontrar um culpado pela desgraça do retrovisor perdido, pela violência crescente, pelas infrações e pelas mortes. Pena que esse simplismo explique muito pouco do que vem acontecendo nas ruas da capital paulista e muito menos em Ji-Paraná (RO) ou Cáceres (MT)”
Eduardo Biavati, sociólogo especialista em trânsito
5. “Não podemos generalizar. É preciso fazer distinção entre bons e maus profissionais, separar o joio do trigo. Existem profissionais muito compenetrados e existem alguns que não têm a mesma responsabilidade no trânsito”
Senadora Ana Amélia
6. “O aumento dos acidentes está atingindo nossa população produtiva. A maior parte das vítimas está entre os jovens, que muitas vezes ficam com graves sequelas para toda a vida.”
Senador Jayme Campos, presidente da CAS
Para continuar a leitura, clique aqui
Para voltar no início do documento, clique aqui
Para baixar a revista em formato pdf, clique aqui