Os fatores de risco ligados aos veículos podem ser classificados em dois grupos:
1. Riscos ligados às características dos veículos (Violência dos choques)
e
2. Falhas na utilização e na manutenção dos veículos.
Em relação ao primeiro grupo, o caso do Brasil é específico: em certas rodovias, os caminhões, carretas, CVC (composições de veículos de carga), ônibus, 4x4, pick-up, constituem mais da metade do tráfego rodoviário. Os acidentes envolvendo estes tipos de veículos são em geral mais graves que aqueles envolvendo somente veículos de passeio. Isto requer respostas adequadas, especialmente em termos de conscientização dos condutores. Nesta linha, seria extremamente útil aproveitar a experiência das operadoras de rodovias que convivem com estas categorias de usuários e já fizeram muitas campanhas de prevenção adaptadas.
Em relação ao segundo grupo, e como no caso dos comportamentos dos usuários, as etapas da prevenção se resumem em:
Conscientização
Regulamentação (se for o caso)
Repressão (se for o caso)
O controle periódico obrigatório das condições mecânicas dos veículos é um elemento indispensável da prevenção.
A propósito da polêmica sobre a tentativa de adiamento do ABS e do airbag
O uso do cinto é indispensável e obrigatório, inclusive no banco traseiro
Air bags serão obrigatórios na parte frontal de todos os veículos novos: Resolução 311/2009 do CONTRAN
Extrato do nosso manual de Educação para a Segurança do Trânsito (Aula 10)
A fiscalização das películas escurecedoras em carros permanece inoperante
Periodicamente, uma tragédia causada por um veículo sem freios vem lembrar ao país que falhas mecânicas também devem ser combatidas. Porque, quinze anos após a promulgação do novo CTB, ainda não é obrigatória a inspeção técnica de todos os veículos?