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Menos mortes nas rodovias federais no feriado da Páscoa 2013

A PRF focou a fiscalização em trechos críticos previamente mapeados

Publicado pela Polícia Rodoviária Federal

Brasília, 01 de abril de 2013 – Durante os quatro dias da Operação Semana Santa 2013, a Polícia Rodoviária Federal conseguiu baixar os índices de letalidade nos 70 mil quilômetros de rodovias federais. Entre zero hora de quinta-feira e meia-noite de domingo, foram contabilizados 2.429 acidentes, contra 2.674 em 2012 (menos 9%), 1.371 feridos, contra 1.721 em 2012 (redução de 20%) e 108 mortes contra 120 em 2012 (queda de 10%). Na avaliação comparativa, em que se considera a frota registrada, a redução é ainda maior, com queda de 15% nos índices de mortes e de acidentes e de 25% no total de feridos.
A partir de estudos estatísticos da operação do ano passado, em que os trechos e os tipos de acidentes mais frequentes foram identificados, a PRF direcionou o esforço de fiscalização na operação deste ano para as ultrapassagens, infração que produz a colisão frontal, considerada a ocorrência mais letal nas rodovias.
A PRF inciou a Operação com 40 trechos críticos, mas esse número cresceu para 100 durante o feriado e será considerado nas próximas operações. Nesses locais, a PRF intensificou sua presença com policiais, viaturas, helicópteros, radares e etilômetros, conseguindo frear a sanha de motoristas mais apressados. Também durante esse feriado, a PRF utilizou novas técnicas e táticas de motopoliciamento principalmente nas regiões metropolitanas. Policiais utilizando motocicletas especiais atuaram em vários trechos de rodovias, diminuindo significativamente o tempo de resposta tanto para ocorrências de trânsito quanto para os chamados crimes comuns.
Os estados com mais acidentes foram Minas Gerais (348); Paraná (281); Santa Catarina (270); Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul (193). Já os estados com mais óbitos registrados foram Minas Gerais (23), seguido por Rio de Janeiro (12), Goiás, Mato Grosso do Sul e Paraná (07). O ranking de feridos é liderado por Minas Gerais (215); Paraná (160); Santa Catarina (143); Rio Grande do Sul (116) e Rio de Janeiro (85).
Estados emblemáticos para as estatísticas conseguiram reduzir seus números. Santa Catarina registrou um óbito em 2013 contra 11 em 2012. Pernambuco, onde é realizada a encenação da Paixão de Cristo, reduziu de 11 mortes em 2012 para três em 2013. E o Paraná, que registrou 17 vítimas fatais em 2012, esse ano computou sete óbitos.
Rigor sem fim

O planejamento da PRF se traduz também nos resultados operacionais. Mais de 150 mil veículos foram fiscalizados e os etilômetros foram empregados incessantemente durante os dias de operação. No total, foram 40.531 testes, 7 a cada minuto. Mais de 400 motoristas sopraram no etilômetro por hora. Nesse ritmo, a PRF retirou de circulação 992 condutores que dirigiam sob influência de álcool, dos quais 332 foram presos por crime de trânsito.
O endurecimento da lei, o rigor na fiscalização e a sensibilidade do condutor a respeito da mistura álcool e direção surtiu o efeito esperado, avalia a PRF. Na operação de 2013, foram necessários 41 testes para identificar um motorista embriagado. Para obter esse resultado na operação de 2012, bastavam 25 testes para produzir um flagrante de embriaguez.
Apesar do esforço de fiscalização, as colisões frontais continuam respondendo pela maioria das mortes nos acidentes nas rodovias. Em Minas Gerais, principal corredor rodoviário do país, 76% dos óbitos resultaram desse tipo de acidente. Por esse motivo, a PRF defende o endurecimento da legislação contra as ultrapassagens forçadas. Por sugestão do órgão, tramita no Congresso Nacional proposta que aumenta o valor da multa para esse tipo de infração, a exemplo da Lei Seca, em que o valor da multa pode ser multiplicado por até 10 vezes o valor da infração Gravíssima (R$ 191,14).

palavras-chave: Fiscalização, ponto critico, PRF