Mais de 12.000 pedestres por ano são vítimas fatais de acidentes de trânsito.
(Revisado em 17/10/2012)
O número de pedestres mortos no trânsito pode ser avaliado a partir da base de dados Datasus do Ministério da Saúde. Esta base apresenta os números de vítimas por categoria de usuário: 9.944 pedestres mortos em 2010. Porém, nesta base, aparece também um grupo de vítimas cuja categoria não foi identificada; é um grupo importante, que representa, em 2010, 23,7% do total. Se distribuir proporcionalmente este grupo entre todas as demais categorias, a avaliação do número de pedestres chega a 12.300.
O estudo Aplicações de engenharia de tráfego na segurança dos pedestres, de João Cucci Neto, indica a seguinte distribuição dos atropelamentos em relação à via na cidade de São Paulo em 1995:
· Ao longo da via: 83%
· Em cruzamentos: 17%
Os acidentes ao longo da via podem ser com pedestres andando ao longo da via, más também e principalmente com pedestres atravessando a via.
A gravidade do atropelamento aumenta rapidamente com a velocidade do veículo envolvido. Para o pedestre atropelado, o risco de morte gira em torno de 30% quando a velocidade é de 40 km/h, porém cresce até 85% se a velocidade de impacto for de 60 km/h. E aos oitenta por hora, a morte é praticamente certa.
A velocidade do tráfego dificulta as travessias dos pedestres e aumenta o risco de acidentes.
Estes efeitos da velocidade levaram muitos paises a reduzir drasticamente a velocidade autorizada nas zonas urbanas, descendo até 50 km/h e 30 km/h. O tratamento do tráfego foi reconsiderado em muitas cidades do mundo, surgindo um novo conceito de Traffic Calming, i.e. de moderação do tráfego.
Para ler mais sobre a moderação do tráfego, clique aqui.
Que seja dentro das cidades ou nas estradas, a percentagem de atropelamentos em relação ao tráfego de pedestres é muito mais elevada à noite, quando a visibilidade dos pedestres fica prejudicada.
Isto levou à criação de numerosas faixas de pedestres iluminadas, cuja eficiência foi amplamente comprovada.
Para ler mais sobre as faixas de pedestres iluminadas, clique aqui.
Grande parte dos acidentes rodoviários acontece nas travessias de zonas urbanas ou em curso de urbanização, com predominância de acidentes com pedestres. O volume de tráfego, a ausência de semáforos, a velocidade praticada, fazem com que seja extremamente perigoso para um pedestre atravessar a estrada.
A construção de passarelas passou a ser indispensável em muitos casos.
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Aplicações da engenharia de tráfego na segurança dos pedestres, tese de João Cucci Neto. São Paulo, 1996.
Dados gerais sobre os acidentes com pedestres
Metodologia
Estudo de caso. Exemplo de um estudo de ponto critico em São Paulo: detecção, análise, intervenção.
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Evolução 2011-2013 da atitude e da percepção de motoristas e de pedestres, observada pela CET-SP
No município de São Paulo, em 2010, entre o total de pedestres mortos por atropelamentos, 36% eram idosos.
Estudo e realização de várias adequações em uma das avenidas mais críticas em número de atropelamentos (Avenida Jabaquara). Detalhe das medidas aplicadas.
O risco do idoso CET SP.pdf 367,38 kB
Extrato do nosso manual de Educação para a Segurança do Trânsito (Aula 03)