Tratamento dos pontos críticos, restauração e melhoramento da rede existente, moderação do tráfego, novas vias.
Tratamento dos pontos críticos
- Priorizar os projetos em função dos efeitos sobre a segurança.
- Identificar os pontos ou segmentos críticos em função da freqüência e da gravidade dos acidentes
- Constituir bases de dados organizadas para a análise das causas de acidentes nos pontos ou segmentos críticos
- Conceituar os projetos em função dos efeitos sobre a segurança.
- Estabelecer uma documentação técnica referente às várias medidas recomendadas para o tratamento dos pontos ou segmentos críticos.
- Procurar a coerência dos itinerários
- Quando tratar um ponto crítico, procurar os outros pontos apresentando defeitos similares e prever o tratamento destes pontos aplicando medidas similares.
Restauração e melhoramento da rede existente
Como levar em conta a prevenção dos acidentes no programa de restauração?
- Promover uma noção de exigência de qualidade para a rede viária.
- Traduzir esta noção de qualidade em alguns princípios aplicáveis a qualquer itinerário: visibilidade, inteligibilidade, adequação aos efeitos dinâmicos, possibilidades de evitar os choques, limitação da gravidade dos choques, coerência.
- A exigência de qualidade da rede necessita conduzir em paralelo a conservação normal das infra-estruturas existentes e os projetos destinados a adaptar as vias ao desenvolvimento das regiões atravessadas e às novas condições de tráfego.
- Impor o critério de segurança em todas as ações de projeto, construção, conservação e restauração.
Moderação do tráfego
Chamada Traffic Calming em muitos países, a moderação do tráfego é uma estratégia de planejamento urbano, visando reduzir a velocidade dos veículos e mudar o comportamento dos condutores, para melhorar a segurança do tráfego e a qualidade de vida nas cidades.
Ver mais detalhes na pasta Moderação do tráfego .
Novas vias
- Muitos fatores de risco de acidentes ligados à infra-estrutura têm a sua origem na evolução das zonas vizinhas: ocupação da faixa lindeira, abertura de novos acessos, urbanização. Aos poucos, acumulam-se problemas de dificuldade crescente necessitando uma redução drástica da velocidade autorizada. A rodovia não atende mais os critérios de ligação de longa distância, em termos de capacidade e de tempo de percurso.
- A época dos anos 60 deu luz à maioria das rodovias em uso atualmente. Uma nova geração de rodovias é necessária para atender a demanda de crescimento econômico do país, a exemplo do que já foi feito em certas regiões. Deverão ser “auto-estradas”, ou “vias rápidas”, de maior capacidade e com características permitindo melhorar consideravelmente a segurança.