Veja, em leitura direta, os artigos publicados pelo Senado na revista « Em discussão », em número especial, com título « Explosão de motos e mortes » de Novembro 2012 .
Desde 2010, os motociclistas já formam a maior parcela das vítimas da violência no trânsito, um peso para a economia e o futuro do Brasil.
Andar de motocicleta é a forma mais arriscada de transitar.
Referência ao Código de Trânsito Brasileiro
Profissionais da moto em grandes cidades usam mais equipamentos de segurança, envolvem-se em menos acidentes e são uma parte menor do problema da violência com as motocicletas.
Os profissionais da motocicleta reclamam que são vítimas de muito preconceito da sociedade, que os vê como os vilões das ruas.
Se não fosse pelo crescimento dos óbitos de motociclistas, já a principal causa da mortalidade no trânsito, o Brasil teria apresentado queda no número de vítimas entre 1996 e 2010.
Perfil médio das vítimas fatais no trânsito é de homens jovens. Um em cada quatro mortos estava em uma motocicleta.
País registra a proporção de 10 habitantes por motocicleta, bem abaixo da Tailândia, onde taxa de mortalidade é menor
Categorias que fazem da motocicleta o seu ganha-pão conquistaram a regulamentação profissional em 2009, mas rotina continua marcada pelo perigo e pela insegurança
Além das perdas irreparáveis para a família das vítimas, os custos oneram toda a sociedade, que sustenta, com o pagamento de impostos e contribuições, o sistema de saúde pública, responsável por grande parte do socorro às vítimas.
De cada dez leitos de uma UTI, seis são de vítimas do trânsito. Destas, quatro são motociclistas.
Dados do estudo « Mapa da Violência 2012 ».
Aumento da mortalidade nas Regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e nos municípios de pequeno porte, com menos de 20 mil habitantes, onde há precariedade ou ausência de transporte público e precariedade de fiscalização”.
É comum e amplamente registrado o uso de álcool por motociclistas brasileiros, atitude ainda mais temerária do que dirigir embriagado um carro.
Foi um salto gigantesco, em curtíssimo espaço de tempo.
Fabricantes atestam que metade dos brasileiros que compram motocicletas pertence às emergentes classes D e E
Motos escapam entre carros e ônibus parados no congestimento: 40% dos compradores adotam o veículo para cumprir o trajeto casa-trabalho
Máquina, via e condutor precisam contribuir para que o ambiente seja o mais seguro possível para todos
Muitas motocicletas comercializadas no Brasil por fabricantes estrangeiros representam alto risco.
No Brasil, 26,7% da frota são motocicletas, porém 65,3% das indenizações pagas pelo seguro DPVAT por morte e invalidez se referem a acidentes envolvendo motocicletas.
"O caso londrino é ilustrativo de como o cumprimento da lei pode, efetivamente, contribuir para reduzir a mortalidade".
Quase a metade das motos examinadas no Motocheck-up apresentou desgaste no sistema de freio traseiro e uma em cada três tinha problemas no freio dianteiro.
Política Nacional de Mobilidade Urbana pretende estimular e melhorar o transporte público nas cidades e desestimular a corrida pelo automóvel individual
O Plano Nacional de Redução de Acidentes e Segurança Viária para a Década 2011-2020.
O contingenciamento dos recursos destinados à educação no trânsito, arrecadados com o Seguro DPVAT.
O projeto « Vida no Trânsito » e o programa « Saúde Toda Hora »
« Soluções para reduzir a mortalidade estão à disposição, é só questão de implementá-las"
O processo de habilitação de motociclistas não leva a um treinamento suficiente para lidar com as situações reais.
A melhoria da segurança por meio da exigência de equipamentos obrigatórios é o caminho para evitar mortes de motociclistas.
Cabe aos municípios estabelecer regras para as atividades de motofrete, mototáxi e motoboy.
« O planejamento viário precisa levar em conta o segmento de duas rodas, que cresce exponencialmente.
A eficácia das motofaixas ainda não foi comprovada.
« É muito grande o número de não habilitados conduzindo motocicletas"
No trânsito, mais do que vias impecáveis, equipamentos de segurança ou fiscalização, é preciso ter educação.