A presença de vias rápidas e de rodovias em meio urbano tornou indispensável a construção de numerosas passarelas.
Adriano Murgel, no seu livro SEGURANÇA RODOVIÁRIA, de 1999, fazia as seguintes recomendações:
· “Os acessos devem ser, preferencialmente, rampas e não escadas.
· O trecho de circulação sobre a pista deve ser envolvido em tela, para evitar que se joguem objetos sobre os carros.
· Os guarda-corpos laterais não devem ser demasiadamente fechados e altos, para que da estrada se veja quem circula na passarela. É uma condição de segurança para os pedestres.
· A passarela deve ser iluminada, para prevenir assaltos e a presença de malfeitores que joguem pedras nos carros para assaltá-los.
· As colunas suporte dos acessos e das passarelas devem ser protegidas por defensas ou barreiras, que evitem colisões com veículos desgovernados”.
Acrescenta-se a necessidade de instalar um gradil no canteiro central numa extensão da ordem de 300 m de cada lado da passarela, para impedir a travessia ao nível da pista.
A Associação Brasileira de Pedestres faz recomendações quanto aos projetos de passarelas: localização, relacionamento com os pontos de ônibus, problemas de acessibilidade, segurança e conforto, necessidade de impedir a travessia fora da passarela, viabilidade econômica.