Estatísticas de acidentes no Piauí

(Atualizado em 4/02/2019)

Dados gerais

População : 3,1 milhões de habitantes em 2010, 3,2 em 2015. Frota de veículos: 583.000 em 2010, 1.085.000 em 2016. Superfície: 252.000 km2. 

Capital: Teresina

Avaliação do número de mortos no trânsito:

DETRAN: 840 mortos em 2010, 1.006 em 2011 

Ministério da Saúde (DATASUS), óbitos ocorridos no Estado: 1.199 em 2013, 1.280 em 2014, 1.172 em 2015.

DPRF, mortos nas rodovias federais do Estado: 235 em 2011, 235 em 2012.

Estatísticas disponíveis

O Detran publicou, até 2011, anuários estatísticos detalhados, disponíveis a partir de 2004, incluindo,entre outros dados

• os números de acidentes, de mortos e de feridos, nas redes municipais, estadual e federal
• as repartições por categoria das vítimas e dos veículos envolvidos em acidentes,
• os índices de acidentes.

O Ministério da Saúde fornece também, através da base de dados DATASUS, os números de mortos em acidentes e a sua repartição por categoria de usuários.

Comparação das estatísticas Detran e Datasus

As curvas representativas das duas estatísticas de mortos são bastante parecidas e se aproximaram progressivamente até ao ano 2011: o valor Detran era 48% do valor Datasus em 2002, 72% em 2006, 80% em 2010, 92% em 2011.

Isto se deve, em parte, aos esforços feitos pelo Detran para fornecer estatísticas mais exaustivas: integração de um número crescente de municípios e tomada em conta, a partir de 2005, das vítimas falecidas até 30 dias após o acidente, em conformidade com as normas internacionais.

Pode se concluir desta comparação que a estatística do Datasus é mais completa em relação ao número de mortos e deve ser utilizada, preferívelmente, nos cálculos de índices de mortos.

Ao invés, é das estatísticas do Detran que podiam ser obtidos mais detalhes sobre as circunstãncias e as características dos acidentes, especialmente:

• os números de acidentes e de vítimas (mortos e feridos),
• a proporção das categorias de usuários mortos em acidentes (pedestres, motociclistas, etc.),
• a proporção dos tipos de veículos envolvidos em acidentes.  

Veja os gráficos correspondentes na pasta dedicada às estatísticas do Detran,na página "Seleção de dados do Detran"

Índices (evolução de 2002 a 2015)

A taxa de motorização passou de 7 para 34 veículos por 100 habitantes. O crescimento da frota de veículos é a primeira causa da degradação da segurança viária. 

O gráfico abaixo permite comparar a evolução dos níveis de motorização e de mortalidade no Estado, na Região Nordeste da qual faz parte, e no Brasil inteiro, entre 2002 e 2015. Cada curva passa por catorze pontos correspondendo aos catorze anos do período. As coordenadas de cada ponto são a taxa de motorização e o índice de mortos no Estado, na Região, ou no Brasil no ano correspondente. A motorização cresce de ano em ano e cada curva vai progredindo em direção da direita, de ano em ano.

O Piauí é muito mais motorizado que a Região Nordeste e, também, muito mais perigoso. Em relação ao Brasil, o Estado é menos motorizado, porém, tem um indíce de mortalidade muito maior. Os valores em 2015 são os seguintes:

Taxa de motorização (número de veículos por 100 habitantes: PI 34, Região 28, Brasil 46.

Índice de mortos (número por 100.000 habitantes): PI 37 , Região 21, Brasil 18

De 2011 a 2015 (na Década Mundial de Segurança), este índice passou de 35 para 37 no Estado e de 23 para 18 no Brasil.

Para comparar os índices do Piauí aos demais Estados, clique aqui

Para ver a influência da proporção de motos na violênça do trânsito, clique aqui

Acontece que, em 2010, a proporção de motos na frota de veículos do Piauí chegou a 55%, em vez de 25% em média no Brasil.