Cinto de segurança: use sempre.
É uma questão de VIDA e um dever de CIDADANIA
Sete de cada dez pessoas que chegam aos hospitais SARAH e viajavam no banco traseiro sem cinto sofreram LESÃO MEDULAR no acidente em que foram vítimas.
Dá para perceber que o revestimento macio do encosto do banco da frente não protege o passageiro sem cinto de segurança que viaja no banco traseiro. Não há encosto de banco que suporte o impacto de 1 tonelada a 60 km/h...
O resultado é o seguinte: quem viaja no banco traseiro sem cinto de segurança corre grande risco de graves ferimentos e pode matar o ocupante do banco da frente, mesmo que ele esteja usando cinto de segurança.
O uso do cinto de segurança tornou-se um hábito de muitos motoristas e dos passageiros que viajam no banco da frente dos carros.
Mas você usa o cinto no banco traseiro?
É muito provável que não... basta observar os veículos passando em qualquer rua do país para descobrir que praticamente ninguém usa o cinto de segurança no banco traseiro.
Esse cinto que ninguém usa ou nem sabe que existe pode fazer muita diferença na hora de um acidente.
Imagine um veículo batendo de frente contra uma parede de concreto. Esse veículo vem se deslocando a uma velocidade de 60 km/h. Imagine também que o motorista ou o passageiro pese cerca de 60 kg.
No momento da batida, o carro pára quase instantaneamente; mas as pessoas dentro dele não. Por causa da velocidade, o corpo da pessoa continuará a “viagem” pesando quase 1 tonelada.
A maioria das colisões entre veículos é frontal. Em um acidente como esse, todos os ocupantes serão necessariamente arremessados na mesma direção e à mesma velocidade que o carro vinha desenvolvendo. Quem está no banco traseiro sem cinto, portanto, será jogado para frente, a 60 km/h., contra o encosto do banco dianteiro.
E será jogado para cima também, contra o teto do carro, porque em uma colisão frontal a traseira do carro é impulsionada para cima, levantando rapidamente as rodas do chão. Dependendo de sua altura, o passageiro baterá a cabeça contra o teto.
O problema é que ao mesmo tempo em que o passageiro é jogado contra o teto, seu corpo continua se deslocando para frente, na direção do banco da frente. O teto segura a cabeça da pessoa, ocorrendo, então, o risco de uma flexão extrema do pescoço. Essa flexão pode provocar uma fratura da coluna cervical que, muitas vezes, é seguida do ferimento da medula espinhal - a lesão medular.
É claro que o movimento do passageiro do banco traseiro não termina aí... ele pode bem terminar fora do carro, depois de atravessar o parabrisa. Mas para isso, é claro, o passageiro do banco traseiro terá que, primeiro,”atropelar” o motorista ou o passageiro dos bancos da frente, impondo a eles enorme risco de vida.
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