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Motociclista: condições adversas e de risco

Extrato do Manual do profissional de motofrete publicado pela CET-SP (junho 2012), página 61

(Chuva, vento, noite, ultrapassagem, derrapagem, variações de luminosidade, cruzamentos, curvas, buracos)

Pilotando sob chuva

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A diminuição da aderência do pneu com a pista pode causar a derrapagem da motocicleta, levando o condutor a perder o controle do veículo.

Para evitar os riscos de acidentes pilotando sob chuva:

  • Manter os pneus em boas condições de uso;
  • Paralelepípedos e pistas irregulares sob chuva oferecem maiores riscos de queda;
  • Aumentar a distância de segurança entre veículos;
  • Reduzir a velocidade;
  • Evitar poças d´água.

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Pilotando sob nevoeiro

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A falta de visibilidade aumenta a chance de acidentes.

Por isso, é importante os seguintes cuidados:

  • Reduzir a velocidade;
  • Orientar-se pelas lanternas dos outros veículos e faixas de sinalização da pista;
  • Aumentar a atenção em cruzamentos;
  • Usar farol baixo;
  • Nas curvas, alertar condutores com a buzina;
  • Aumentar a distância entre veículos.

Pilotando com vento

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Ventos laterais e deslocamento de ar provocado pela passagem de outros veículos, sobretudo os de grande porte, põem em risco o equilíbrio da motocicleta e dificultam o traçado nas curvas.

Nessa condição adversa, diminua a velocidade, pois quanto maior a velocidade, mais leve fica a motocicleta e, portanto, mais sujeita a ter sua trajetória e equilíbrio prejudicados.

Cuidados com rajadas de vento em saídas de túneis e com objetos como folhas e galhos arremessados pelo vento.

Pilotando à noite

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À noite nossa visão é reduzida em 1/6 em relação ao dia, as cores ficam menos nítidas, a noção de profundidade diminui, a visão dos espaços é imprecisa podendo ocorrer o ofuscamento pelos faróis dos outros veículos. Portanto à noite deve-se:

  • Diminuir a velocidade;
  • Manter o farol regulado e as luzes de sinalização funcionando perfeitamente;
  • Evitar o ofuscamento, desviando o olhar do facho de luz dos faróis.

Realizando ultrapassagem

Ultrapassar pode ser um fator de risco.

A motocicleta, por ser um veículo pequeno e ágil no trânsito, pode não ser percebida, o que possibilita a ocorrência de acidentes.

Por esse motivo é fundamental ao ultrapassar, ter certeza que o condutor viu que será ultrapassado.

Isso evitará que a motocicleta seja “fechada”, com graves consequências. Assim é importante:

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  • Observar se a sinalização ou a visibilidade permite a ultrapassagem;
  • Posicionar-se na via de forma que o condutor à frente possa vê-lo pelo retrovisor. Se o motociclista vê o rosto do condutor do veículo que vai a frente no retrovisor, o condutor também poderá vê-lo;
  • Buzinar para alertar os condutores;
  • Dar lampejos de farol à noite;
  • Ultrapassar somente com certeza e segurança.

Derrapagem

Para evitar derrapagens é necessário que o motociclista tenha total controle sobre a motocicleta, pistas com lama, pedregulhos, óleo, placas metálicas de obras e mesmo faixas de trânsito podem provocar derrapagens. É comum nessas condições o motociclista se apavorar e acionar bruscamente os freios.

As dicas mais eficientes para esse momento são:

  • Manter as rodas girando;
  • Não travar as rodas usando os freios;
  • Não acionar a embreagem.

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Variações de luminosidade

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O grande perigo das variações repentinas de luminosidade é a possibilidade de cegueira momentânea.

Para amenizar o problema:

  • Diminuir a velocidade antes de entrar ou sair de túneis, mesmo que sejam bem iluminados, para dar tempo de acomodar a visão;
  • Compensar a falta de luminosidade ao entrar num túnel, utilizando o farol, mesmo durante o dia.

Nos cruzamentos

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  • Reduzir a velocidade para ter mais condição de frear caso necessite;
  • Atentar-se à sinalização existente;
  • Verificar o tráfego da transversal quando o semáforo abrir.
  • Em cruzamentos situados em vias de tráfego intenso, conversões à esquerda, mesmo que permitidas, apresentam um risco maior ao motociclista que diminui a velocidade ou para seu veículo, ao realizar essa manobra. Pelo princípio da pilotagem segura, o correto é contornar o quarteirão à direita.

Nas curvas

Todo veículo em movimento tende a se manter em linha reta. Fazer curvas contraria essa tendência. Portanto é importante tomar certos cuidados:

  • Reduzir a velocidade antes, mantê-la constante e retomá-la progressivamente ao término da curva;
  • Manter o olhar bem à frente;

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Conduta padrão para a realização de curvas: Inclinação conjunta de moto e motociclista.

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Atitude em situação de possibilidade de derrapagem (areia, óleo, brita etc): inclinação maior do motociclista e menor da motocicleta.

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Conduta em imprevistos (buracos ou objetos na via): inclinação rápida e maior da motocicleta, permanecendo o motociclista na posição vertical.

  • Controlar o grau de inclinação;
  • Inclinar o corpo juntamente com a motocicleta;
  • Orientar o passageiro (garupa) quanto à inclinação.

Vias com ondulações e buracos

A estabilidade da moto fica prejudicada, o veículo perde sua direção retilínea.

O guidão pode escapar das mãos do motociclista. Há risco de quedas.

Em vias com ondulações, buracos, em cabeceiras de pontes e viadutos que apresentarem irregularidades, deve-se:

  • Apoiar-se sobre os estribos;
  • Elevar-se cerca de 10 cm do assento;
  • Ter firmeza no guidão, e os joelhos juntos ao tanque;
  • Controlar a velocidade.

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palavras-chave: precaução, motociclista, risco